Dr. Ahmed Gamal Ibrahim

Universidade Tor Vergata (Roma)

Introdução

Vírus, bactérias e toxinas são microorganismos com ciclos de vida distintos, com formas de propagação variadas e têm um papel importante no domínio da guerra biológica.

Bactéria e vírus são formas de vida, enquanto as toxinas são produzidas por bactérias, fungos plantas, peixes e outras formas de vida biológica. Apesar de haver uma constituição genética diferente, existem imensas semelhanças entre estes microorganismos que potenciam o seu uso como armas de destruição em massa. Bioterrorismo é um ato de guerra praticado já há séculos desde que o Homem observou que sujidade, cadáveres ou qualquer tipo de material imundo poderia ser utilizado como forma de propagar doenças. A tecnologia mais recente tem sido usada para criar estirpes mais potentes e virulentas destes organismos, para serem usadas como arma para causar uma maior mortalidade e morbidade com menor esforço do que qualquer arma de guerra convencional. Vários exemplos, argumentos e pressopustos têm sido alvo de discussão para mostrar a magnitude do bioterrorismo.

Vírus, bactérias e toxinas como Bioterrorismo

A guerra biológica apresenta-se como uma ameaça contemporânea enorme para o mundo, uma vez que pode causar dano a um inimigo sem usar qualquer outro tipo de armas convencionais. A ampla propagação de uma doença enfraquece a população e é difícil de conter. Dado este facto, estas armas são investigadas em muito países, e alguns deles desenvolvem-nas em grande segredo de estado. Doenças como a varíola (que está erradicada a nível mundial) apenas existe em amostras para laboratórios de investigação, mas continua a ser uma preocupação, caso esta se torne numa arma biológica. Apesar de haver casos documentados no passado, onde a guerra biológica foi um meio usado para capturar ou enfranquecer um inimigo, a verdadeira magnidude dos casos conhecidos nunca foi publicamente aceite.

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