Síndrome de Noé: Como Atuar?
Por Dra. Sónia Cristóvão.
Advogada.
“O estudo desenvolvido por investigadores do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (Cintesis) e publicado a 22 de outubro de 2020, no Journal of Mental Health, alerta para o aumento de “acumulação de animais” a nível mundial, sublinhando a dificuldade no apoio a pessoas que sofram do distúrbio de acumulação de animais, devido à falta de informação sistematizada e ausência de estratégias de intervenção.
m Portugal, a Síndrome de Noé tem vindo a aumentar nos últimos anos, constituindo um problema sério a combater, já que, para além de estar quase sempre associado aos maus tratos e negligência dos animais acumulados, constitui um grave problema social e de saúde publica, na medida em que os acumuladores, regra geral, são pessoas de idade mais avançada, isolados, com necessidade de tratamento médico e psicológico, bem como acompanhamento social, chegando a acumular centenas de animais em locais sem condições para o efeito.
A acumulação de animais origina situações de insalubridade, quer pela acumulação de fezes e urina, quer pela infestação de parasitas (pulgas, parasitas internos), emanação de odores, existência, muitas vezes, de cadáveres em conjunto com animais em estado de saúde débil, o que potencia a transmissão de doenças para os outros animais, o próprio acumulador e terceiros.”
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