A Morte e a Decomposição Cadavérica.
Por Dr. Samir Ahmad – Doutorado em Química Analítica e Dra. Nathalie Ferreira – Doutorada em Antropologia Biológica.
“São 6 horas da manhã, está um belo dia de sol e o despertador toca. O José vai calmamente tomar um duche, preparar um café e tomar o seu pequeno almoço. Às 7:15 horas sai de casa para a sua corrida matinal na mata, perto de sua casa. Sensivelmente a meio do seu percurso habitual, o José começa a ter a visão turva, não consegue levantar os braços, sente-se tonto e quando tenta pedir ajuda não consegue falar. O José acaba de ter um acidente vascular cerebral isquémico. Uns instantes depois, o José encontra-se inanimado no chão. O José acaba de morrer.
Embora a vida do José tenha terminado, assim como os normais processos fisiológicos do seu corpo, outros terão início, levando ao complexo processo de decomposição.
Após o coração do José parar de bater, o sangue para de fluir e, por ação da gravidade, começa a acumular-se nas zonas mais baixas do corpo, um processo denominado de livor mortis. Isto dá à pele uma aparência de “hematoma”. Os investigadores forenses e os médicos legistas usam esta informação para determinar a posição do corpo no momento da morte, sendo particularmente importante em casos que envolvam a deslocação do cadáver. Voltando ao José, este encontra-se deitado de barriga para baixo, por isso, é nessa face do corpo que o sangue se depositará.”
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