Pombos – As Doenças Causadas aos Humanos.

Por Dr. Pedro de Viterbo Badoni
Master CBRNe & International Biohazard Expert | Fundador e Diretor da DEATHCLEAN

Tanto os pombos selvagens como os pombos domésticos podem transportar doenças. Contudo, são os pombos selvagens, que vivem e se empoleiram sobre parapeitos de edifícios, celeiros, postos de iluminação, terraços, telhados e debaixo de pontes ou viadutos, aqueles onde existe uma maior probabilidade de os humanos contraírem uma doença, quer estejam a limpar os dejetos destas aves ou mesmo apenas de passagem.

Uma limpeza imprópria dos dejetos de um pombo pode eventualmente resultar em efeitos de saúde poucos usuais para um ser humano. Quando os trabalhadores experienciam sintomas anormais, devem procurar assistência médica imediatamente e explicar que esses sintomas surgiram após um trabalho de limpeza de dejetos causados por pombos.

Doenças de pombos transmitidas aos humanos

O risco de saúde mais sério advém de organismos patogénicos que prosperam em acumulações ricas em nutrientes, como um conjunto amontoado de penas ou dejetos de pássaros sob um lugar de poleiro – especialmente se estes lugares de poleiro são um lugar de convívio habitual para estas espécies. Os parasitas externos podem também tornar-se num problema quando pássaros infetados (ou morcegos) deixam poleiros e ninhos. Os parasitas podem invadir edifícios, bem como os corpos das pessoas.

Um exemplo deste caso é reportado pelo “National Institute of Safety and Health (NIOSH)”: “Após um pequeno grupo de estudantes varreram e limparem uma acumulação de terra, folhas e detritos que já se amontoava há 20 anos, num recreio de uma escola, durante o Dia da Terra em 1970, cerca de 400 pessoas (na sua maioria estudantes) contraíram histoplasmose. O sistema de ventilação da escola, que recolhia ar fresco a partir do recreio, foi implicado como a fonte principal da propagação do ar contaminado pelo resto da escola. O resultado da investigação sobre o contágio descobriu que alguns estudantes foram contagiados com histoplasmose, apesar de estarem ausentes da escola nesse dia da limpeza do recreio. Esta descoberta sugere que as exposições às poeiras contaminadas com o fungo continuaram durante um dia ou mais após a limpeza.”

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