Ricardo Morais

Tanatopractor

A palavra Tanatopraxia deriva do grego “Thánatos” que é uma figura da mitologia grega que representa a morte, e “praxis”, que significa prática. Assim o seu significado será uma mistura de morte e prática, ou seja, “práticas com a morte”.

Podemos, então, definir tanatopraxia como sendo uma técnica utilizada no âmbito funerário para conservação de um cadáver, que consiste na injeção na rede venosa de líquidos desinfetantes, corantes e conservantes que permitem a higienização e conservação de um cadáver por um período de cerca de dez dias ou mais, depende da solução.

O propósito prioritário da Tanatopraxia é, pois, a desinfeção, ou destruição de uma vasta gama de microrganismos produtores de doenças que existem no cadáver, atrasando assim a tanatomorfose, pois embora com a morte da pessoa, muitos desses agentes patogénicos morram de forma imediata, outros sobrevivem grandes períodos de tempo nos tecidos mortos, podendo estes ser contaminantes.

Ao longo dos tempos, foi possível registar numerosos casos de acidentes infeciosos provocados por restos mortais. De facto, as bactérias não patogénicas num ser vivo perduram depois da morte. O cadáver constitui um perigo potencial para a higiene e saúde pública.

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